Post Thumb

 

A chegada de uma frente fria em uma região instável com massas de ar quente pode desencadear a formação de tempestades que impulsionam a formação de tornados. Para compreender melhor o processo de formação de um tornado, imagine que a frente fria forma uma “tampa” sobre as massas de ar mais quente. O ar quente, por sua vez, rompe esse bloqueio e invade a massa de ar frio, subindo e se expandindo na forma de funil de vento (que seria o tornado). Ou seja, o contraste entre diferentes pressões e temperaturas alteram a direção e velocidade do vento (cisalhamento), formando as condições necessárias para o desenvolvimento de um tornado.

Os tornados costumam ter de 100 a 1200 m de extensão, com ventos entre 65 e 180 km/h e duração típica de 10 a 20 minutos. Ele percorre caminhos irregulares durante seu trajeto e pode duplicar-se, pular de lugar e formar funis múltiplos, dependendo das condições físicas.

Apesar das dimensões serem consideradas pequenas se comparadas a um furacão, o topo de um tornado costuma estar em contato com nuvens do tipo cumulonimbus (Cb). A extremidade mais fina, que toca o solo, fica rodeada por uma nuvem de pó e outras partículas, o que pode eventualmente alterar a sua cor devido a detritos e poeiras que são lançadas para todo o seu comprimento.

A ocorrência de tornados se dá em praticamente todos os continentes, exceto na Antártida. Em alguns países como Estados Unidos, Uruguai, Argentina e o sul do Brasil, ele ocorre com mais frequência devido aos aspectos físicos favoráveis à sua formação nessas regiões, como topografia e massas de ar preponderantes.

Para saber a diferença entre tornado e furacão, consulte o post relacionado.