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   Normalmente, os abalos sísmicos ou tremores de terra são denominados terremotos quando são de magnitude elevada com efeitos destrutivos.

   Com a atividade geológica no interior da Terra, ocorre na litosfera (camada exterior sólida da superfície da Terra, que inclui a crosta e a parte superior do manto terrestre, e à qual se atribui uma espessura de 50 km a 200 km, também chamada orosfera) o acúmulo de tensão e eventualmente a sua rápida liberação (ou seja, um terremoto). O que diferencia os grandes terremotos dos pequenos abalos é o quão abrangente é a área de ruptura, que está ligada com a amplitude com que são emitidas as vibrações.

   Os diversos pontos de acúmulo de tensões na rochas podem estar associados à compressão ou expansão entre placas. Assim que tais tensões atingem um limite físico de resistência das rochas, ocorre uma ruptura.

   Quando ocorre a movimentação imediata entre as porções de rocha de cada lado da ruptura, são geradas vibrações que se propagam em todas as direções. Essa cisão de um bloco de rocha é chamada de falha geológica (que pode ser classificada dependendo do tipo de tensão provocada na região).

   Frequentemente, terremotos ocorrem nos limites de placas litosféricas e também no interior delas, e nos dois casos pode ocorrer de a ruptura não chegar à superfície.

   O local onde se inicia a ruptura e do qual partem as vibrações geradas pela liberação das tensões acumuladas é chamado de foco ou hipocentro. A projeção vertical do ponto na superfície é o epicentro. A distância do foco à superfície é chamada de profundidade focal.

 

Referencia bibliográfica:

Wilson Teixeira, "Decifrando a Terra".

 

Fonte da imagem:

https://pt.pngtree.com/freepng/damage-after-an-earthquake_3486207.html