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Nos primórdios da formação da Terra, a elevada temperatura e a intensa atividade magmática impediam a formação de uma camada sólida e rígida como, por exemplo, a crosta do planeta. O local onde nós andamos, fazemos nossas atividades diárias, enfim, onde vivemos, demorou milhões de anos para ser formado.

 

Logo abaixo da crosta, encontra-se o manto, cuja parte superior é mais rígida no tempo geológico que o restante dele; assim, a crosta e a parte superior do manto compreendem uma camada que chamamos de litosfera. Placas tectônicas é o nome comumente dado às placas litosféricas. Logo abaixo da litosfera, entre 100 e 350 km, se considerarmos longos intervalos de tempo, encontra-se a parcela do manto mais plástica: a astenosfera, local sobre o qual as placas podem se locomover.

 

A configuração atual das placas tectônicas se deu através de milhões de anos, partindo de um supercontinente que se havia formado há muito tempo, hoje cohecido como Pangeia. Ao longo dos anos, conforme este se partia, em um processo de formação e consumo de seu próprio material, as placas se modificaram, e ainda continuam se transformando. Ao se presenciar um terremoto, geralmente notamos a movimentação de placas tectônicas modificando o relevo da crosta.

 

Algumas atividades sísmicas são oriundas da mobilidade de placas tectônicas, dentre outros fenômenos. Há, ainda, placas que se deslocam mais do que outras, placas que se chocam, placas que se afastam, e ainda aquelas que deslizam lado a lado, cada uma indo para uma direção oposta em relação à outra. Essas características definem o tipo de limite ou fronteira entre elas.

 

 

Fonte da imagem:

http://espacociencias.com.pt/site/wp-content/uploads/2012/10/placas_litosfericas1-1024x634.jpg